sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

amo-te .

Amo-te... 
amo-te de uma maneira inexplicável, de uma forma inconfessável, de um modo contraditório. Amo-te... amo-te, com os meus estados de ânimo que são muitos e mudam de humor continuadamente como tu sabes.

 O tempo...
A vida...
A morte...
 Amo-te...
Amo-te com o mundo que não entendo, com as pessoas que não compreendem, com a ambivalência da minha alma, com a incoerência dos meus actos, com a fatalidade do destino, com a conspiração do desejo, com a ambiguidade dos factos, ainda quando digo que não te amo, te amo, até quando te engano, não te engano, no fundo levo a cabo um plano para amar-te melhor.
Amo-te...amo-te ,sem reflectir, inconscientemente, irresponsavelmente, espontaneamente, involuntariamente, por instinto, por impulso, irracionalmente, de facto não tenho argumentos lógicos, nem sequer improvisados para fundamentar este amor que sinto por ti que surgiu misteriosamente do nada que não resolveu magicamente nada
e que milagrosamente, pouco a pouco, com pouco e nada,
melhorou o pior de mim.
Amo-te...amo-te com um corpo que não pensa, com um coração que não raciocina, com uma cabeça que não coordena. Amo-te... Amo-te, incompreensivelmente, sem me perguntar porque te amo, sem me importar porque te amo, sem me questionar porque te amo.
Amo-te...Amo-te, simplesmente, porque te amo e nunca te vou esquecer... 


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