Volto a perguntar onde estás, o que aconteceu entre nós, porque não regressaste ate mim? As palavras estão gastas por entre folhas de cadernos pelas vezes que já foram escritas e mesmo assim foram insuficientes para encontrar as respostas para todas as perguntas. Dizem que as respostas que procuramos estão dentro de nós, é só uma questão de paciência e ir ao encontro delas com a coragem necessária, sem medos do que vamos encontrar. Aventurei-me neste mar em dias de tempestade, por assim se ter transformado desde o dia que partiste, não tendo conseguido com que esse mesmo mar revolto ficasse calmo e sereno. Mesmo assim procurei, vasculhei, virei todas as gavetas e entre muitas explicações, nenhuma me convenceu, sabes porquê? Porque essas mesmas razões não foram dadas por ti. Continuo a querer que deites todas as cartas na mesa como num jogo de poker para que possamos saber quem tem mais trunfos e possa vencer este jogo duplo que nunca chegou ao fim, com as apostas de duas vidas por decidir. (…)

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