sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

gosto de ti , mas odeio isso


Hoje e neste exacto momento odeio tudo o que me faça lembrar ou pensar em ti. Odeio esse teu sorriso inigualável, odeio querer estar contigo a cada segundo que passa, odeio querer ver-te todos os dias, odeio achar-te perfeito em tudo mesmo quando não o és, odeio aquela tua maneira de ser única, odeio a forma como acabas sempre por me fazer rir, odeio esse teu feitiozinho ímpar.
E odeio a imensa vontade que tenho em querer estar contigo e ouvir a tua voz. Odeio a tua ausência, odeio pensar tanto em ti e gostar assim tanto de ti…Não queria apaixonar-me. Aliás, odeio apaixonar-me.
Tenho medo. Mas apaixono-me demais. Mas não era suposto. É horrível gostar tanto de alguém que não gosta assim tanto de nós.
Tudo em ti me deixa agarrada, e eu odeio isso. Gosto de ter tudo sob controlo, e na realidade és tu que, inconscientemente, acabas por me controlar. Se estás mal, estou mal. Se estás bem, eu estou bem… estúpido, parvo e até ridículo, mas verdade.
Estou triste, sinto a tua falta.
Só os fracos dizem coisas destas. Os fracos e os apaixonados. Às vezes chego à conclusão que penso mais em ti do que em mim. Achas bem? Não. Consideras isto parvo, já sei.
Mas
estar apaixonado é isso mesmo… um estado parvo que ninguém entende! Começo a achar que tenho que me lembrar mais vezes que gostar demais sem nada receber é para malucos e gostar tanto de alguém assim como eu gosto de ti… é parvo. Estou farta, isto cansa. Odeio odiar todas estas coisas que odeio. Odeio, mas gosto tanto de ti... Não era suposto, mas agora é tarde demais. Desculpa.
Pior do que te ver, é não te ter.
Por isso hoje, odeio tudo o que me faça lembrar de ti.

 

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